Finalmente ontem, um oportuno acordo entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, ficaram acertados os pontos básicos para discussão da reforma administrativa. Essa reforma deveria ter sido a primeira do atual governo, mas, por determinação do presidente Bolsonaro, terminou sendo colocada em segundo plano. A volta da pressa para mudanças imediatas e profundas na área administrativa, muitas até radicais à gestão do País, ocorre diante de uma realidade reconhecida pela maioria dos congressistas. Em declarações sobre o tema, o ex-ministro Ciro Gomes, pela terceira vez candidato à Presidência da República, e na condição de especialista em contas públicas, tem exposto a sua curiosidade pelo fato do País ainda não ter falido a falta de projetos avançados para corrigir os atrasos administrativos em que vivemos. Se essa proposta acabar com a “burrocracia” dominante que vem travando avanços e conquistas sociais contemporâneas, será possível uma evolução concreta para libertar o País das amarras que dificultam o desenvolvimento. O modelo atual é considerado obsoleto e retrógrado.
Insistindo na aliança. Em meio a indecisões e incertezas para formatar a chapa a sucessão do prefeito Roberto Cláudio, Camilo Santana vai insistir na aliança PT-PDT. O Governador se disporia a oferecer dois nomes da sua maior confiança para vice-prefeito: Nelson Martins e Élcio Batista. O primeiro, pelo respeito entre os pedetistas e petistas; o segundo, pela competência, e por ser do PSB, cujo controle se acha em seu poder.
Noiva cobiçada. É curiosa a situação do MDB em Fortaleza. A sigla não reúne condições para lançar candidatura própria competitiva à PMF. Por outro lado, é o partido mais procurado e desejado para formar aliança, devido aos preciosos 6,08 minutos de tempo de rádio e TV, que pretende vendar caro.
No aguardo. A propósito da situação do MDB, uma boa opção seria uma aliança com o Solidariedade, que tem o deputado Heitor Férrer como seu pré-candidato. Ele tem tido conversas promissoras com o líder-maior do partido. Passado na casca do alho, Eunício quer garantias que Heitor não pode dar.
Educação. Com o objetivo de conhecer de perto as condições de Tauá para ter um campus avançado da UFC, o reitor Cândido Albuquerque esteve naquela cidade, onde foi recepcionado pelo presidente do PSD, Domingos Filho, e pelo deputado Domingos Neto. Não há notícia da presença de outras lideranças locais.
Salto qualitativo. Pouco afeito a manifestações políticas, a presença do reitor em Tauá não se deve ao nível intelectual da juventude. É o agradecimento ao empenho de Domingos Neto a sua indicação para o cargo, ao mesmo tempo em que dá um salto qualitativo a sua gestão, transformando Tauá em centro educacional do ensino superior numa área carente, preenchendo um vazio necessário e crucial para o desenvolvimento regional.
Antifalência. Benigno Júnior, vereador do PP, tem projeto tramitando para a criação, em Fortaleza, do Refis Municipal. Segundo justifica, a matéria trata da suspensão, até que a pandemia nos deixe, de multas, com o que serão salvas da falência centenas de pequenas e médias empresas.
Desclassificando. Michel Lins, vice-líder do Governo, atacou a maioria dos candidatos à Câmara Municipal de Fortaleza que ignoram o papel importante do vereador. Diz que a culpa é dos partidos que admitem candidatos sem consultar as bases eleitorais.
“Sem comícios e outras aglomerações, poderão diminuir infecções por covid-19, mas aumentarão as visitas casa em casa, onde chovem “agrados” em troca de votos”. Ex-deputado Ferreira Aragão.