Ao participar, ontem, do programa “Morning Show”, da Rádio Jovem Pan de São Paulo, Ciro Gomes, dizendo tratar-se de “puro palpite”, afirmou não acreditar que o presidente Bolsonaro venha a terminar o seu mandato. Se isso vier a ocorrer, diz ele, será por conta do descalabro da economia, “que não é culpa dele, mas que ele tem de consertar”. Na visão do político cearense, cada vez mais pré-candidato ao Planalto em 2022, a saída da crise será possível, “desde que haja redução dos juros e com a retomada das obras de infraestrutura que se acham paralisadas em todo o País”. Ainda a respeito de uma eventual interrupção do mandato de Bolsonaro, Ciro destaca que é radicalmente contra um “impeachment” para o Presidente, contra quem ele e todas as lideranças do PDT abrem luta. Aos pregoeiros da derrubada de Bolsonaro, Ciro passa recado curto e grosso: “Quem falar em “fora, Bolsonaro”, não conte comigo”. Não havia intenção de dar aula a ninguém. O que ele quer é mostrar-se um não-radical, deixando portas abertas para a democracia do diálogo que ele tanto usa ferinamente ao mesmo tempo em que se coloca distante das tentativas radicais do PT para desestabilizar o governo quando a Nação carece de paz e estabilidade.
Sem educação e sem cultura. A Comissão de Educação do Legislativo realizou audiência sob o comando do deputado Queiroz Filho, para restabelecer medida do Governo Federal que retira da grade curricular do ensino básico matérias como Filosofia e Sociologia. Queiroz lidera movimento para que todas comissões de Educação das assembléias legislativas se unam contra esse absurdo.
Heitor estava certo.. Na votação da PEC para extinção do TCM, Heitor Férrer foi duramente atacado pelos contrários. Ontem, na Assembleia Legislativa, ele foi aos números dizendo que em agosto de 2017, quando a matéria foi aprovada, as despesas do TCM eram de R$ 191 milhões. No ano seguinte, elas caíram para R$ 150 milhões, com economia anual de R$ 35 milhões, poupança auspiciosa para um estado que precisa economizar.
Sem Luizianne? . Para o deputado José Guimarães, não existe candidato do PT à Prefeitura de Fortaleza em 2020. Essa posição chega a surpreender, sabendo-se que Luizianne Lins tem a sua candidatura lançada com o apoio da sua numerosa falange. Quem tem um correligionário como Guimarães, não precisa de adversários.
Mui amigos… . Na verdade, o Zé Cueca, que não carregou dólar, mas deu a ordem, sempre vomitou o contraditório na sua colega de partido que nunca contou com o seu apoio. Quer fritar Luizianne, entregando a Camilo a condução da escolha partidária.
Paraíso dos agrotóxicos. Com a liberação de mais 42 novos agrotóxicos, a agricultura brasileira totaliza 239 produtos condenados. O nosso governo, mais uma vez se coloca na contramão dos países que respeitam a vida humana. Segundo o Green Peace, quase todos os agrotóxicos usados no Brasil estão proibidos em países desenvolvidos.
De olho na sucessão municipal. Na próxima segunda-feira (1º), o prefeito Roberto Cláudio apresentará pacote de obras para a capital, num montante de R$1,2 bilhão. O evento, além de Camilo Santana, terá o presidente da AL-CE, José Sarto, o presidente da CMFor, Antonio Henrique, o senador Cid Gomes, assim como as bancadas governistas federal e estadual. Será a “avant-première” do candidato à prefeitura de Fortaleza.
Bloco na rua. Com o Capitão Wagner, Luizianne Lins, Célio Studart e o encrenqueiro André Fernandes encostando material na estrada, RC se apressa para botar o seu bloco na rua, esquentando a candidatura do deputado José Sarto.
Caso das Docas. Não chegou a surpreender a saída de Cesar Pinheiro da presidência da Companhia Docas. Surpresa foi a indicação da catarinense Mayara Chaves, quando centenas bons técnicos do Ceará poderiam ocupar o cargo. Comenta-se que ela foi um “tertius” para acomodar desentendimentos na base do Governo.
“Nada mais resta aos brasileiros com o Legislativo Federal que temos hoje do que pedir a misericórdia divina”. Ex-deputado Pinheiro Landim, que vai disputar as próximas eleições.
Fonte: oestadoce