Criticamos, nesta quinta-feira (07), na tribuna da Assembleia, a redução dos investimentos em políticas públicas de moradia no Ceará. Houve uma diminuição de 85% na aplicação dos recursos em habitação durante os primeiros anos do governo Camilo, comparado a 2014. Nesse ano foram investidos R$ 164 milhões, enquanto em 2015 o valor baixou para R$ 62 milhões e, em 2016, para apenas R$ 24 milhões.
Comparamos o valor de 2016 ao gasto pelo governo na implantação do novo sistema de emissão de nota fiscal, adquirido pelo estado por R$ 65 milhões. Atualmente, 3,7 milhões de cearenses vivem em situação de moradia precária, número que representa quase metade da nossa população. O governo precisa priorizar políticas públicas que melhorem a qualidade de vida das pessoas. Não é possível que nós, representantes do povo, falhemos tanto. É muito injusto. Essa política precisa se inverter. Como somos o principal estado em equilíbrio fiscal e o povo continua nestas condições?