Odescaso com que o ISSEC (Instituto de Saúde dos Servidores do Estado do Ceará), antigo IPEC (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Ceará), trata seus contribuintes é algo revoltante. Useiro e vezeiro em desrespeitar os direitos dos servidores ativos e inativos do Estado, que contribuem mensalmente com 13% (treze por cento) da sua remuneração para o Sistema Previdenciário, a assistência efetivamente prestada pelo ISSEC é praticamente nula. Com efeito, somente uma parcela diminuta goza, à duras penas, dos serviços deste Instituto.
Para se ter uma ideia da incompetência e do menosprezo do ISSEC, basta informar que um aposentado do serviço público, portador de NEFROPATIA CRÔNICA, que sempre contribuiu substancialmente para o Sistema Previdenciário Estadual, ao procurar seus serviços, visando submeter-se a uma simples PERÍCIA MÉDICA que atestasse sua condição de saúde, recebe em resposta a informação singela de que a médica perita (a única lá existente) encontrava-se afastada do serviço, o qual estaria em situação de atraso, com previsão de atendimento somente em agosto ou setembro, se o contribuinte ainda vivo estiver.
Esse é um exemplo emblemático da incompetência do Governo Camilo Santana, sempre presente nos elogios (serão pagos?) da mídia, mas que não bisbilhota as carências e equívocos da administração, que pratica pecados imperdoáveis contra sua população, tais como a falta de espaços para os jovens, que sem oportunidade de qualificação profissional ou de emprego, relegados ao ócio, entregam-se às drogas e ao crime organizado. Daí a violência que atinge nosso Estado, desde as grandes cidades ao menor município do Ceará.
O desamparo do cidadão que tanto precisa de serviços públicos é flagrante e se estende a todas as áreas estatais. Infelizmente, esta é a atual marca registrada do serviço público do estado do Ceará.
Ademais, as principais promessas de campanha foram esquecidas pelo governador, como bem explicitou o Deputado Heitor Férrer em recente pronunciamento no plenário da Augusta Assembleia Legislativa, vejamos: a) abertura de seis policlínicas em Fortaleza; b) levar mais remédios e médicos para os municípios do interior; c) abrir policlínicas para as cidades com mais de 50 mil habitantes e d) construção de hospitais regionais na Região Metropolitana e no Vale do Jaguaribe. Todas essas promessas foram substituídas por MENTIRAS OFICIAIS, para enganar os sofridos eleitores cearenses.
Mas pode continuar mentindo e tolhendo direitos, senhor governador, que certamente receberá o troco nas urnas.