Pronunciamento sobre inversão de prioridades com gastos nas Olimpíadas

Durante nosso pronunciamento na sessão plenária desta quarta-feira (22), questionamos as prioridades da União com os gastos volumosos feitos para as Olimpíadas no Rio de Janeiro. O Rio decretou estado de calamidade pública e vai receber da União R$ 3 bilhões a mais para realizar o evento. As obras da linha leste do metrô precisam de R$ 3 bilhões para conclusão, e a União não envia esse dinheiro, mas socorre a Olimpíada, que não vai servir de nada para a população. Como imaginar que uma tranposição de águas do rio São Francisco, orçada inicialmente, no ano de 2007, em R$4,1 bilhões, passa a ser R$ 8,2 bilhões e ainda não foi concluída, nos impondo o risco de passar sede no futuro, quando para as Olimpíadas gasta-se R$ 40 bilhões? Não há prioridade maior que garantir atendimento médico, educação, moradia.