O médico e deputado Heitor Férrer lamenta a situação em que se encontram os hospitais do Ceará neste momento, uma vez que a crise não é só do HGF, mas também dos hospitais do Cariri e de outras regiões do Estado. Segundo o parlamentar, Quem busca uma emergência médica, só o faz em razão de extrema necessidade e requer tratamento subsequente. Nesse atendimento, muitas vezes, está a diferença entre a vida e a morte. Impedir o atendimento emergencial pode significar a decretação oficial da pena de morte pelo Estado.”
A crise no Hospital Geral de Fortaleza-HGF não terminou com as medidas paliativas adotadas pelo ex-secretário de Saúde, Ciro Gomes, e se agravou nas últimas horas. A direção do hospital determinou a suspensão do ingresso de novos pacientes na Unidade de Emergência. Segundo noticiou o jornal Diário do Nordeste. O motivo para a interrupção da entrada de novos pacientes é a condição de superlotação daquela Unidade, que contava, até ontem, com 56 pacientes internados. A área possuía, também, a carência de pontos de oxigênio, macas hospitalares, equipes para atendimento de novos pacientes e ausência de leitos de retaguarda internos e externos. Segundo a direção do HGF entre os motivos que causaram a medida está a suspensão dos serviços de neurocirurgia e radiologia intervencionista na região norte do Ceará e a insuficiência de leitos de retaguarda para pacientes clínicos de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Heitor Férrer cobra uma ação mais decidida e concreta para a rápida solução da crise e que não sejam apenas medidas paliativas como as que foram tomadas até o momento. Conforme disse o parlamentar, do jeito que as coisas estão a se apresentar, “a administração Camilo Santana começa muito mal na área de assistência à saúde da população.